Oi pessoal, tudo bem? Desta vez, trouxe a coluna com o livro O Fio da Vida, de Kate Atkinson, que ganhei como presente no final do ano passado. 

Fiquei bem ansiosa para lê-lo, pois ele foi vencedor do Costa Book Prize, ficou bastante tempo na lista dos mais vendidos da Inglaterra e dos EUA. Foi também eleito o melhor livro de 2014 pela revista Time e pelo jornal The Independent, um dos cinco melhores do romances de 2013 para o The New York Times e, finalmente, está entre os dez melhores de 2014 pelos jornais The Guardian e USA Today. 

Bem, com um livro tão bem sucedido, eu estava cheia de expectativas!

Primeira frase da página 100:

Como a página 100 do livro é uma folha em branco, peguei a da 99.

“Uma mulher grande com antebraços de foguista acordou o dr. Fellowes batendo uma xícara e um pires na mesa de cabeceira perto da cama e puxando as cortinas, ainda que estivesse escuro lá fora.”

Do que se trata o livro?

O livro acompanha a jornada de Ursula Todd, uma mulher que possui a oportunidade de reviver seus momentos várias vezes, mudar suas escolhas e refazer sua trajetória. Ele começa, inclusive, com Ursula atirando à queima-roupa em Hitler. Porém, logo retorna para 1910 em uma noite de muita neve na qual Ursula nasce, e morre ao nascer; sendo este o primeiro momento que ela possui a oportunidade de alterar.

O que está achando até agora?

 Para ser bem sincera, eu esperava algo um pouco diferente. Estou achando a escrita da autora boa, um pouco poética, porém a história está sendo muito detalhada e com detalhes que, a meu ver, não são relevantes para a jornada da protagonista.
Já passei da página 100 e até agora estou lendo sobre um período que Ursula possui entre 4 e 5 anos, e retornando às vezes para o ano de seu nascimento, sendo que de pouco se falou acerca do descobrimento do seu “poder”.  Um indício foi citado apenas uma única vez.

O que está achando da personagem principal?

Como até agora Ursula é ainda uma criança, estou achando-a simplesmente uma menina fofa e ingênua, que sofre nas garras do irmão mais velho.

Melhor quote até agora:
Nenhuma respiração. O mundo inteiro se resume a isso. Uma respiração. Pequenos pulmões, como asas de libélula sem conseguir inflar na atmosfera desconhecida. Nenhum ar no tubo estrangulado. O zumbido de mil abelhas na minúscula pérola enrodilhada de um ouvido.
Vai continuar lendo?

Apesar de até agora a leitura não estar instigante, vou sim, afinal acredito que o ápice da história será quando Ursula estiver na sua fase adulta e, espero, conseguir manejar da maneira que quiser o seu dom.

Última frase da página:

“_ Um fazendeiro foi pisoteado por um touro.”

E vocês, o que estão lendo?
Beijos!


Olá pessoal, como estão? Hoje trago um pouquinho da minha experiência com Duma Key, do Stephen King. Já li um livro dele e comecei vários, que acabei não me adaptando muito bem, porém gosto bastante do estilo do autor.

Primeira frase da página 100:
“Senti a raiva subir até a minha garganta como água quente.”

Do que se trata o livro?
O livro conta a história de Edgar Freemantle, que teve sua vida recentemente mudada após um acidente em um canteiro de obras, que arrancou seu braço direito e confundiu sua memória e mente. Visto que a raiva é sua parceira constante durante a recuperação, Edgar possui períodos violentos e em um desses, acaba por perder sua esposa, que pede o divórcio. Pensando constantemente em suicídio, ele se muda temporariamente para uma cidade pacata, Duma Key, afim de tentar retomar sua vida pelo bem de suas filhas e ex-esposa.

Porém, antes de sua partida, o psicólogo o aconselha a voltar a desenhar, algo que o fazia feliz antigamente, para que o mesmo consiga se proteger contra a solidão. Felizmente, Edgar é canhoto e consegue reaver o hábito, mas -em breve- ele desejaria nunca ter retomado. Aos poucos, ele descobre que seus desenhos possuem um poder muito maior que imagina, que desejaria nunca ter invocado.

O que está achando até agora?
Quem já leu Stephen King, sabe que o desenvolvimento das histórias é calmo e dura várias páginas. Então, ainda me considero no início da história e até agora muita coisa ainda não aconteceu, porém é uma leitura bem interessante e estou curiosíssima com a força que as pinturas possuem.

O que está achando da personagem principal?
Edgar é uma pessoa que sofreu bastante e já errou bastante também, mas, felizmente, está tentando se ajudar. Gosto bastante dele e entendo muitas de suas ações, porém acho que o mesmo não vai gostar do rumo da história.

Melhor quote até agora:
Arte é memória, Edgar. Não há maneira mais simples de explicar. Quanto mais clara a memória, melhor a arte. Mais pura ela é.
Vai continuar lendo?
Claro! Não é um livro que se leia rapidamente, porém é uma história que provavelmente vou gostar. Stephen King não escreve livros meia-boca para passar o tempo, é uma literatura um pouco mais complexa, digamos. Só espero gostar do final, visto que muita gente concorda que o meio de suas histórias geralmente é mais legal que o final, que muitas vezes é considerado estranho.

Última frase da página:
“Lentamente, bem lentamente, voltei de ré de onde Ilse havia parado, dizendo a mim mesmo: Vá com calma e É devagar e sempre que se ganha a corrida.”

E vocês, o que estão lendo?
Beijos!



Oi, tudo bem? Resolvi inserir essa tag no blog porque acho ela bem rápida e informativa. Como a criadora Cibele, do blog Eu li, eu conto, disse: até a página 100 já é possível obter uma ideia se a leitura é interessante, se as personagens são legais ou se o livro é chato.

Estreio com o primeiro volume de As Crônicas de Gelo e Fogo, A Guerra dos Tronos. Tá certo que, por causa da leitura ser viciante, eu já passei da página 100 faz algum tempinho, hehe. Mas vamos lá?

Primeira frase da página 100:
"Sentia-se fraca e entontecida, mas estranhamente resoluta, como se um grande peso tivesse sido tirado de cima dos seus ombros."

Do que se trata o livro?
O livro conta a história de uma terra fantástica, na qual o verão e o inverno podem durar muito mais tempo do que estamos acostumados, e, junto com estas épocas, coisas sobrenaturais vão surgindo e incomodando as grandes famílias.
Neste livro, Eddard Stark aceita o cargo de Mão do Rei por pensar que a rainha envenenou a antiga Mão, e, como o rei é seu amigo de infância, ele quer protegê-lo desta manipuladora. Porém, mais desgraça do que Eddard espera começa a acontecer quando ele sai de suas terras no norte para tornar-se a Mão, deixando sua família em perigo.

O que está achando até agora?
O livro, com certeza, é bem escrito. No início, eu fiquei meio confusa porque o autor vai inserindo as personagens sem apresentá-las, porém, com o decorrer da leitura, vamos nos acostumando com a grande quantidade de personagens principais. Tô gostando bastante da trama e reconhecendo porque muita gente é fã do autor.

O que está achando da personagem principal?
Esse livro apresenta muitas personagens importantes, que eu considero principais, digamos. Mas, se é para escolher uma, talvez seja Eddard Stark, afinal, as tragédias começam a ocorrer por causa da sua decisão de ser Mão do Rei. 
Gosto do jeito de Eddard, da maneira como ele consegue ver as diferenças entre as suas filhas e tratá-las conforme merecem, do modo como ele gosta de sua esposa e é um homem honrado, que não gosta de sair para prostíbulos e ter filhos bastardos, como muitos donos de terras fazem. Não é a minha personagem preferida, mas não desgosto nem um pouco da mesma.

Melhor quote até agora:
A mente é minha arma. Meu irmão tem a sua espada, o Rei Robert, o seu martelo de guerra, e eu tenho a mente... e uma mente necessita de livros da mesma forma que uma espada necessita de uma pedra de amolar se quisermos que se mantenha afiada. (Página 92)
Vai continuar lendo?
Com toda a certeza! Até porque não é do meu feitio abandonar livros após a página 100. Se eu não gosto dele, paro com a leitura logo nas primeiras páginas.  

Última frase da página:
"Antes que Robb pudesse responder, as criadas regressaram com uma bandeja de comida fresca acabada de vir da cozinha.

E aí, gostaram da tag? O que estão lendo no momento? Beijos, boa semana!