Esse meme foi criado pela Kristi, do The Story Siren, onde vou mostrar o que chegou para o Acompanhada pelos Livros. O link dos livros levará para a sua página no Skoob.

Olá pessoal! Tudo bem? Demorei a postar mais uma caixinha do correio porque ganhei algumas promoções e acreditava que os livros iriam chegar logo, mas não aconteceu o planejado. Faltam aí 4 livrinhos, que irei mostrar em outra hora.
Como não trabalho, não costumo comprar livros. Só quando guardo dinheiro para esse fim, o que é raro. Por estar cursando o último ano do ensino médio, também não peço muito para os meus pais, já que eles estão gastando bastante com meus estudos neste ano.
Então só chegaram livros de promoções. Sim, eu sou muito sortuda! Mas isso é algo recente. Do ano passado para trás, acho que só ganhei uma caneta preta, em um sorteio na minha classe escolar, e um pote plástico de R$1,99, em um bingo. Já neste ano, perdi a conta de quantos sorteios ganhei, e sempre fico com um sorriso bobo no rosto. Espero que essa sorte não passe, nunquinha.
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O primeiro que chegou, ganhei do blog Metamorfose Literária. É praticamente impossível conhecer alguém que não tenha lido ou visto algo sobre O Guarani, nem que seja na escola. A obra é um clássico brasileiro e esta edição está linda. Adorei meu prêmio! Vieram junto alguns marcadores normais, um marcador artesanal e uma cartinha linda da Patrícia. Obrigada!

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Garotas de Vidro ganhei no blog da Fabíola, o Free Yourself . É uma história sobre duas amigas que possuem graves problemas, a anorexia e bulimia. É algo bem forte, e pelas resenhas que já li, percebo que o livro não é eufemístico. Estou bem curiosa, mas acredito que este não seja o momento certo para lê-lo. Preciso de romances.

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Ps. Eu te Amo também foi um prêmio que ganhei no blog da Fabíola. Confesso que fiquei apaixonada pelo kit. As cartinhas são lindas, a caixa é linda, tudo é lindo! Já li esta história na edição antiga, mas estou relendo-a para relembrar e comentar aqui no blog com vocês. Estou bem curiosa se vou permanecer com a mesma opinião sobre o livro.

E aí, o que chegou para vocês ultimamente?
Beijinhos, boa quarta.


Para que o mês acabe de uma maneira boa, quero estrear mais uma coluna. Pretendo compartilhar com vocês no TOP 3 as minhas preferências nos mais variados gêneros da literatura e do cinema.
Grande parte dos livros que foram lançados ultimamente faz parte de uma série, e eu confesso que não gosto muito de lê-las. Enjoo rápido das personagens e detesto me sentir “obrigada” a comprar outro livro para saber o final de uma história.
Mas ainda assim, eu as leio. Não tem como fugir de todas né? Algumas possuem capas tão lindas e outras, sinopses tão intrigantes, que sempre acabo iniciando a leitura de alguma série. Que tal conhecer as que mais me conquistaram?

trilogia
Comecei a leitura de Os Homens que Não Amavam as Mulheres por indicação de um amigo. Confesso que fiquei com um pouco de receio no início, já que antes da trama começar, precisamos conhecer toda a família Vanger e sua história. Henrik Vanger suspeita que algum familiar assassinou sua querida sobrinha, Harriet. Para desvendar este mistério, ele contrata Mikael Bomkvist, um jornalista investigativo sócio da revista Millennium. Mikael precisará de ajuda nesta brincadeira de detetive, e para isso contará com Lisbeth Salander, uma mulher atípica.
Considero uma das minhas séries prediletas porque fiquei perdidamente apaixonada pelos detalhes que o autor, Stieg Larsson, escreveu. São histórias muito bem desenvolvidas e a sinopse do primeiro livro é como um convite perfeito para mim, já que adoro romances policiais. Durante toda a leitura fiquei com um papel e uma caneta na mão, anotando informações relevantes e tentando descobrir o assassino de Harriet. Já deixo claro que o primeiro, assim como os outros, é muito surpreendente.

Trilogia Millennium, de Stieg Larsson
1. Os Homens que Não Amavam as Mulheres
2. A Menina que Brincava com Fogo
3. A Rainha do Castelo de Ar
grumas
A famosíssima história do rei Artur sempre foi muito atrativa para mim. E tive a ótima oportunidade de conferir um livro sobre a mesma quando ganhei esta série do Lucas no meu aniversário. Ela é contada a partir da visão das mulheres que são importantes para a obra, como Morgana e Guinevere. Ficamos conhecendo a lenda arturiana e querendo saber cada vez mais a cada livro que lemos. Infelizmente no último livro, O Prisioneiro da Árvore, mudaram o tradutor e, portanto, ele tem um estilo meio diferenciado dos outros volumes, que considero melhores. Recomendo muito a série, que é disparadamente a minha predileta.

As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley
1. A Senhora da Magia
2. A Grande Rainha
3. O Gamo Rei
4. O Prisioneiro da Árvore
academia
Esta série é mais juvenil que as outras, mas também é muito boa. Aborda um tema sobrenatural, os vampiros, dividindo-os em classes, na qual a mais importante é a dos Moroi, considerados a realeza dos vampiros. Em Academia dos Vampiros acompanhamos a história de Lissa Dragomir, uma princesa Moroi, e sua melhor amiga, Rose Hathaway, que é uma Dampira (meio humana e meio vampira). Os dampiros têm uma missão: proteger os Moroi, como os guarda-costas habituais. Pressentindo que algo ruim vai acontecer, Rose convence Lissa que ambas precisam fugir para salvarem a vida de Lissa, que é muito preciosa. Mas após algum tempo, os guardiões da escola em que elas estudam as encontram e agora, elas precisam enfrentar as consequências. A escrita é bem leve e viciante. Cheguei até a ler o último volume através de uma tradução de fãs, hehe. Os livros são recheados de personagens bem humorados e atraentes. Ótimo para passar o tempo.

Academia de Vampiros, de Richelle Mead
1. O Beijo das Sombras
2. Aura Negra
3. Tocada pelas Sombras
4. Promessa de Sangue
5. Laços do Espírito
6. Last Sacrifice (ainda não lançado no Brasil)

Espero que vocês tenham gostado das minhas séries prediletas que são, obviamente, indicações para vocês. E você, qual o seu TOP 3 de séries?
Ah, não esqueçam de sugerir temas para o TOP 3!
Beijos pessoal, boa segunda-feira.


Silêncio - foto 1 resenha

FITZPATRICK, Becca. Silêncio. Intrínseca, 2011. 304p. (Hush, Hush v.3).

Silêncio inicia-se três meses após o final de Crescendo. Quando o mão negra, um nefilim muito poderoso e estratégico, faz um acordo com Patch, na qual em troca de informações acerca dos anjos caídos, Nora seria libertada.
Nos dias atuais, Nora acorda em um cemitério sem se recordar de nada. Acredita que está sonhando, ou melhor, tendo um terrível pesadelo. Ela é encontrada por um homem que a reconhece da televisão, a qual noticia que Nora foi sequestrada e estão procurando-a desde junho, há três meses. Porém ela fica desconfiada, afinal não se lembra de nada desde abril, cinco meses atrás.
Após ser levada ao hospital pelo detetive Basso e ver sua mãe, ela constata que está com amnésia e, ao contrário do esperado, que é esquecer os meses de sequestro, ela não se lembra de cinco meses, ou seja, não sabe quem é Patch.
Quando tive alta do hospital naquela manhã, estava convencida de que minhas lembranças se haviam perdido para sempre. Mas, depois de vencer o estágio inicial de confusão mental e superar o choque, eu começava a pensar diferente. Sentia, claramente, que existia em minha cabeça uma ponte quebrada, e que a verdade estava do outro lado desse abismo. Se eu havia derrubado a ponte como um recurso de defesa contra o trauma do sequestro, com certeza eu a reconstruiria. Só precisava descobrir como.
Neste terceiro volume encontramos uma protagonista em dúvidas e confusa, chegando até a acreditar que era amiga de Marcie Millar. Ela pergunta a todos o que acontece, mas cada pessoa esconde algo, que acredita beneficiar a si ou a Nora.
O livro é ótimo, o melhor da série até agora. Recheado de mistério e com um final eletrizante, acompanhamos Nora em sua busca por respostas e sua surpresa com as pessoas que convive.
Desta vez, não encontrei analogias com Crepúsculo, mas com Senhor dos Anéis, o que me deixou contente. Recomendo a leitura e afirmo que ela tem um rumo bem diferente do esperado. Estou ansiosa para ler o quarto e último volume da série, Finale.

Série Hush, Hush 
1. Sussurro (Hush, Hush) 
2. Crescendo (Crescendo) 
3. Silêncio (Silence) 
4. Finale (ainda não lançado no Brasil)

Nota: ♥♥♥♥


Adaptações é uma coluna onde resenho adaptações específicas de obras literárias.

Eu sei que muitas pessoas não se lembram desta coluna, já que a mesma só teve uma postagem, a de Once Upon a Time, que agora está iniciando sua segunda temporada de uma ótima maneira. É meio complicado que eu assista a séries ou filmes novos, mas mesmo que seja com pouca frequência, as Adaptações ainda aparecerão por aqui.

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Revenge é baseado no clássico O Conde de Monte Cristo, que confesso nunca ter lido, porém sempre tive curiosidade em conferir esta obra. Por causa da inveja e interesse de três conspiradores, Edmond Dantés, que era marinheiro com um futuro promissor, acaba sendo preso por falsa acusação. Após quatorze anos na prisão, ao contrário das expectativas, ele consegue sair da mesma, e com vontade de vingar-se daqueles que estragaram a sua vida.

No seriado, o papel do vingativo é ocupado por uma bela garota chamada Amanda Clarke. Quando ela era pequena, seu pai foi preso acusado de ser terrorista, algo que ele não pôde desmentir para todos porque acabou morrendo na prisão. Sem sua mãe, que já tinha falecido, e seu pai na prisão, a infância de Amanda aconteceu em uma detenção juvenil.
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Amanda Clarke é interpretada por Margarita Levieva.
Aos 18 anos, ela conseguiu sair daquele lugar. Na porta de entrada, ela encontra um milionário, Nolan Ross, que era amigo do seu pai e ele entrega a sua herança e uma pequena caixa que continha todas as informações sobre o que realmente aconteceu. Após lê-las, e acompanhada do dinheiro da herança, Amanda decide voltar aos Hamptons para se vingar daqueles que destruíram a sua família, principalmente os Graysons.
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Gabriel Mann é Nolan Ross.
Ao chegar à comunidade, ela utiliza o nome de Emily Thorn. Uma jovem milionária e melhor amiga de Kelley, que trabalha para os Graysons. Sem saber dos planos de Emily/Amanda, Victoria Grayson é simpática com ela durante uma festa. A garota pretende derrubar a todos, inclusive aqueles que ajudaram a família Grayson, como médicos, psiquiatras, advogados etc.
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A "doce" Victoria Grayson é interpretada por Madeleine Stowe.
Os capítulos têm duração média de quarenta minutos, mas são muito bem aproveitados. Em cada episódio vemos um pouco mais sobre a estratégia da vingativa Amanda, que chega até a ficar noiva do filho de Victoria, Daniel Grayson, como parte de seu plano. Porém nem tudo é perfeito e se vingar de tantas pessoas importantes é algo muito arriscado.
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Daniel (Josh Bowman) é carismático, rico e procura conseguir o controle de sua vida. 
A série não ocorre de forma linear. Muitas vezes estamos assistindo ao passado das personagens e, em outras, ao futuro. O episódio piloto já possui essa característica, mas com o tempo nos acostumamos a ela e acabamos torcendo, ou não, para que os planos de Amanda se concretizem.

O que mais me atraiu em Revenge foi descobrir pouco a pouco o que realmente aconteceu, e assistir às personagens recebendo o que merecem. Não sei se o livro é ou não melhor do que o seriado, já que não o li ainda. Mas aceito de presente e compartilharei aqui minha opinião com vocês também, hehe. Acredito que, assim como a série, O Conde de Monte Cristo seja muito bom.


Revenge já iniciou a sua segunda temporada, que ainda não comecei a assistir, mas dizem estar ótima. Só sei que Amanda/Emily está disposta a qualquer coisa para cumprir a sua vingança e eu quero continuar acompanhando ela nesta jornada. E vocês, conhecem algum outro seriado ou livro com este tema? Compartilhe conosco!


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SHAW, Ali. A Garota dos Pés de Vidro. LeYa, 2010. 288p.

A Garota dos Pés de Vidro é uma leitura singular. Admito que escolhi esse livro para ser a leitura do mês no Clube do Livro sobretudo por causa da capa. E é claro, por ser um romance. Acreditava que seria uma leitura tranquila e rápida, mas me enganei profundamente.
Ida Maclaird é a tal garota do título. Uma jovem rica, bonita e saudável que tem a sua vida drasticamente afetada ao viajar à pequena cidade turística de St. Hauda’s Land. Simpática e amigável, ela conhece por acaso Henry Fuwa, um alguém diferente.
Ida oferece um drinque a Henry deixando-o divagar, mas sem acreditar em suas palavras. Ele leva consigo um inseto morto e jura que o mesmo é um pequeno boi com asas. E pior, acredita que há uma criatura que transforma tudo o que vê em branco. Como acreditar em coisas impossíveis?
Se não é mais capaz de surpreender-se e maravilhar-se com os mistérios dessa vida, talvez seu coração já tenha endurecido.
Algum tempo depois, Ida precisa voltar a esta cidadezinha em busca de Henry. Por mais que se recuse, ela precisa aceitar o inevitável: está se transformando lentamente em vidro. Seus pés, antes tão quentes, estão cristalinos, pesados, sem fluxo sanguíneo ou movimentação.
A única pessoa que sabia desse tipo de interação com o gelo é o homem “louco” ao qual ela pagou uma bebida. Ela precisa encontra-lo para descobrir, principalmente, como curar essa doença desconhecida. Em sua procura por Henry, Ida faz novas amizades. Como por exemplo, com um fotógrafo chamado Midas.
Os dois se conheceram durante o inverno. Midas estava procurando uma imagem perfeita com suas lentes quando avistou uma garota pálida, jovem e com grandes botas, o que o deixou totalmente intrigado. Ao contrário de Ida, ele não faz novas amizades, mas eles acabam conversando e construindo uma amizade.
O ponto mais positivo do livro, com certeza, é o cenário. Descritas de forma bem detalhada, o autor apresenta paisagens encantadoras e monocromáticas, com um toque de fantasia. A narrativa também é interessante, oscilando entre o passado e presente das personagens, a fim de explicar as atitudes e ações das mesmas.
Apesar de a escrita ser fácil e de a diagramação estar ótima, a leitura não é muito agradável. A história das personagens principais é apresentada desde seus pais, e cada família possui ao menos uma informação muito triste. O pai de Midas, por exemplo, é alguém que não soube amar o filho e esposa e é por causa dele que atualmente Midas é tão recluso.
A ideia de Ali Shaw foi ótima, mas poderia ter sido abordada de uma forma melhor. Algumas partes são prolongadas com muitas descrições e outras, consideradas essenciais, são deixadas de lado. Confesso que até as últimas páginas não consegui formar uma opinião decente sobre o livro. Porém agora percebo com clareza que o mesmo foi decepcionante.
Eu esperava algo repleto de aventuras e mistérios, mas as personagens não realizam grandes feitos ou algo parecido. O único diferencial é esse clima pesado que o livro contem e eu não aprovo. Mas o autor merece parabéns pela originalidade e pelo final de sua obra.
Acredito que nós possuamos gostos diferentes e é por causa disso que recomendo a leitura para vocês. O preço deste livro é bem camarada no Submarino, a capa é lindíssima e quero saber qual é a opinião de cada um. Portanto, leiam e tirem suas próprias conclusões.

Nota: ♥♥♥


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Título original: Crescendo
(Hush, Hush #2)
Editora: Intrínseca
Páginas: 288
Nota: ♥♥♥

Nora e Patch estão se divertindo na praia de Delphic, para comemorar o início do verão. Ela fica com fome e vai até uma barraquinha comprar um lanche. Na fila avista a sua pior inimiga: Marcie Millar. Típica patricinha, sem conteúdo e com uma língua bem afiada, Marcie decide provocar Nora de uma forma bem cruel, como sempre.

Porém Nora deixa isso de lado e vai se encontrar com o seu namorado/anjo da guarda. Quando Patch a leva para casa no Jeep, ela decide se declarar em um momento todo “nós nos amamos para sempre”, e adivinhem? Após Nora dizer que o ama, Patch diz que há algo errado e acelera o carro. Mesmo que ela tenha dito “me ligue mais tarde”, nada aconteceu.

Este é o início de uma série de dúvidas que Nora começa a ter sobre Patch. Apesar de amá-lo, ela mal o conhece. Eles acabam terminando o relacionamento, por inúmeros motivos. Mesmo que a iniciativa do término tenha sido de Nora, ela se sente muito triste, sozinha e desolada. Portanto se mete em muitas situações perigosas só para que Patch apareça e a salve. Alguém aí também se lembrou de Lua Nova?
Por que todo mundo achava que eu precisava de um novo namorado? Eu não queria um namorado. Não queria mais nem ouvir falar em namorados pelo restante da vida. A única serventia que um namorado tinha era partir coração.
Ao mesmo tempo, Nora acredita que viu seu pai na rua. É um pouco doido, já que ele está morto, mas ela acredita realmente que era ele. À medida que ela procura informações sobre a morte de seu pai, Nora se vê cada vez mais confusa e determinada a acreditar que não foi um simples assaltante que o assassinou.

Praticamente adorei o livro por ele ser recheado de ação e mistério, o que nos impulsiona a termina-lo o mais rápido possível. Patch vai se afastando de Nora e começa a sair com a Marcie, o que é algo totalmente estranho. Ele também não conversa mais com Nora e não responde às perguntas dela. Neste volume, a participação de Patch foi mínima, considerando o quão importante ele é para a história.

Eu recomendo o livro para quem quer continuar a leitura da série. A trama se estende a algo muito maior do que somente o relacionamento dos protagonistas. Os mistérios que Crescendo abrange são muitos, e no final, descobrimos que algumas personagens estão muito mais interligadas do que aparentam. Confesso que gostei muito mais deste volume do que de Sussurro, e espero ler logo Silêncio.


Série Hush, Hush
1. Sussurro (Hush, Hush)
2. Crescendo (Crescendo)
3. Silêncio (Silence)
4. Finale (ainda não lançado no Brasil)


Título original: O Véu
Editora: Primavera Editorial
Páginas: 525
Nota: ♥♥♥

O livro gira em torno de uma obra de arte homônima ao seu título. A tela consiste em uma mulher parcialmente coberta com um véu, o que gerou muita polêmica por haver a possibilidade deste véu ser o islâmico. A mesma tornou-se a obra-prima de seu autor, Lourenço Monte Mor, um jovem artista que faleceu por causa de um estranho incêndio em sua casa.

Os rumores diziam que o incêndio tinha sido causado por causa de O Véu. Enquanto todos pensavam que o quadro tinha sido destruído, Aníbal, pai de Lourenço, decide leiloá-lo na renomada casa de leilões de Araci Quintanilha, sua irmã.

Um dia antes do leilão, a Casa Quintanilha sofre um atentado. O primeiro de uma série que interliga pessoas de várias nações com O Véu, o quadro que carrega consigo uma maldição: todas as pessoas que o tiveram acabaram falecendo. E é por causa do mesmo que a vida de Araci mudará drasticamente.
A sina do quadro maldito, que destrói de forma trágica quem dele se aproxima. Araci sempre acreditara intimamente nisso e agora assistia, horrorizada, à materialização de seu pior pesadelo. Era como se a maldição tivesse entrado em ação nos primeiros minutos da madrugada do dia em que O Véu iria a leilão. Desde então, ela estava ceifando suas vítimas impiedosamente e não daria trégua enquanto todos os infiéis não estivessem liquidados.
Com uma escrita leve, o autor Luis Eduardo Matta nos apresenta personagens muito bem descritos que estão conectados por causa da obra de arte amaldiçoada. Araci acredita que está sendo perseguida por um grupo terrorista islâmico, e acaba se refugiando em outro país.

O livro é um dos melhores nacionais que li neste ano. O início já é eletrizante e recheado de informações que auxiliam a construção de teorias para o final. Outro ponto positivo para o autor é que, além da trama principal, o livro aborda a cultura do Oriente Médio.

Um thriller viciante, cheio de suspense, ação e reviravoltas. Eu recomendo para quem procura uma boa história com um desfecho surpreendente. Durante todo o tempo, fiquei instigada a conhecer quem está por trás de tantas tragédias em torno de O Véu. Luis Eduardo Motta criou um prato cheio para quem gosta de bons thrillers.


Um dos meus sonhos de consumo. A série “Crônicas de Gelo e Fogo” me atraiu desde a pré-venda, com ótimos comentários no exterior. Após o lançamento aqui no Brasil, a minha curiosidade aumentou ainda mais, afinal os comentários são praticamente todos positivos.
Neste mês, a editora LeYa divulgou uma nova edição, que é de luxo e limitada. Uma observação que acredito ser bem importante é que esta edição é em versão pocket. O box já está em pré-venda, mas só estará disponível fisicamente em novembro deste ano. Vamos decidir quais são as capas mais bonitas?
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Confesso que fiquei em dúvida, a editora caprichou nas duas edições. Porém saber que a segunda é em versão de bolso me deixou um pouco desanimada. E aí, qual vocês mais gostaram?
Beijos, boa terça-feira.


Oi pessoal, tudo bem?
Venho hoje comunicar quem foi o vencedor da promoção que lancei em comemoração aos 100 seguidores do blog. O prêmio é A Tempestade, uma peça de Shakespeare. Vamos conhecer o sortudo?
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Parabéns Ana Vasconcelos Santos!

Você tem sete dias (até 22/10) para me contatar com seu endereço através da parte de Contato do blog. Caso não haja a procura pela parte da ganhadora, haverá um novo sorteio.
Quem não ganhou, não fique triste! Haverá outras promoções aqui no blog, no momento está no ar a de um exemplar autografado de O Sonho de Eva, participe aqui.
Beijos. Boa segunda-feira.


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Título original: Crossed
Editora: Suma de Letras
Páginas: 274
Nota: ♥♥♥♥

Este é o segundo livro de uma trilogia. Leia a resenha do primeiro, Destino, aqui.

Faz quase um ano que li Destino, o primeiro volume da trilogia Crossed. Lembrava-me de pouquíssimos detalhes e de somente uma observação: que era uma das melhores distopias que já li. Lendo Travessia, essa minha “anotação mental” mostrou-se correta, e a trilogia ainda está no meu ranking de prediletos.

Recapitulando o primeiro livro: A história é futurística e quem está no poder é a Sociedade, que possui um sistema totalitário. A Sociedade decide o que é melhor para os cidadãos, até com quem eles devem casar. No dia do Banquete do Par, que é o jantar oficial no qual o nome do seu eterno companheiro será anunciado, ocorre um imprevisto com o cartão de Cassia. Primeiro aparece o rosto de seu melhor amigo, Xander, e logo após a tela se apaga e revela rapidamente outro rosto, de Ky. Pela primeira vez, Cassia precisará escolher. Pela primeira vez, não há certeza de nada.

Em Travessia, a narrativa é intercalada entre Cassia e Ky. Algo inesperado de minha parte, já que o primeiro era narrado somente por Cassia. Porém as circunstâncias deste livro são totalmente diferentes: ela está tentando chegar às Províncias Exteriores para encontrar Ky, que foi enviado para a morte. Apesar da Sociedade não permitir o relacionamento de uma Aberração com um Cidadão, Cassia está disposta a ficar fora da Sociedade para vivenciar o amor.

“Se você ama alguém, se alguém ama você, se essa pessoa te ensinou a escrever para que você pudesse falar, como é que você poderia ficar de braços cruzados, sem fazer nada? (...) Ky ocupa a minha mente, o fundo do meu coração, as palmas de suas mãos aquecem as minhas mãos vazias. Eu tenho que tentar encontra-lo. Amar Ky me deu asas, e todo o meu trabalho me deu a força necessária para abri-las.”

Nas Províncias Exteriores, as Aberrações são enviadas para uma espécie de guerra contra o Inimigo, com pouco armamento, comida e água. Elas fingem fazer parte da Sociedade, e se sobreviverem seis meses, os Funcionários as levam de volta para a verdadeira Sociedade e as transformam em Cidadãos. Ao menos, é isso o que os Funcionários afirmam.

Enquanto Cassia finalmente está chegando perto de uma conclusão, mesmo que seja com uma vida diferente, outros fatores entram na vida dela. Principalmente relacionados a Xander, que pode alterar tudo o que a mesma queria até agora.

Apesar de ser um romance, o livro possui uma boa dose de ação. E muitas surpresas. Acredito que o mais interessante neste volume seja as descobertas sobre a Sociedade, o grupo contrário à mesma e o passado de Ky. A diagramação do livro segue a mesma linha do primeiro, e os capítulos são curtíssimos. Como já digitei, é uma das minhas séries distópicas prediletas, portanto, eu recomendo a leitura.


 Esse meme foi criado pela Kristi, do The Story Siren, onde vou mostrar o que chegou para o Acompanhada pelos Livros. O link dos livros levará para a sua página no Skoob.

Oi, tudo bem?
Como podem perceber, mudei o layout do blog. Esse foi feito por mim, enquanto o outro estava disponibilizado na internet gratuitamente. Eu sou muito enjoada e canso rápido e é por causa disso que fiz a alteração. Espero que vocês gostem do novo layout!
Mas enfim, eu demoro um pouco para postar esta coluna porque espero acumular alguns livrinhos. Curti bastante o que chegou nessas últimas semaninhas para mim. A maior parte são livros emprestados, para que eu possa continuar a leitura de algumas séries. Então vamos ver o que chegou?

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Estes foram empréstimos do meu amigo Lucas. Ele ficou fascinado pela promoção de aniversário do Submarino e comprou vários livrinhos! Estava louca para conferir o porquê de tanta polêmica em torno da trilogia de Cinquenta Tons, então pedi emprestado o primeiro volume, já que eu ganhei o segundo em uma promoção. A resenha de Cinquenta Tons de Cinza está aqui. Travessia é a continuação de Destino, e faz parte de outra trilogia. Já li os dois volumes, e inclusive a resenha de Travessia será postada amanhã. Não percam!

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O Véu foi uma cortesia cedida pela Primavera Editorial. Achei a capa bem atrativa e estou lendo-o no momento. É um thriller que gira em torno de uma obra de arte condenada por movimentos muçulmanos. Desde o início há muita ação e estou gostando bastante da leitura. Logo mais haverá a resenha do mesmo aqui no blog.

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Não quis esperar para ler a continuação de Sussurro, e pedi emprestado os outros exemplares para a Ana Caroline, que estuda comigo e pretende fazer Letras. A edição dela é a da Avon, e Crescendo não veio com a textura original. Já o terceiro livro, Silêncio, também é da Avon, mas tem a textura diferenciada da série. Não entendi direito o porquê de um possuir e o outro não, mas posso dizer que fiquei surpresa com os exemplares e vou começar a comprar mais livros da Avon. A qualidade está bem boa, em tamanho “normal” e com as abas que sustentam a capa. Já li Crescendo, e a resenha vai ser postada semana que vem. Estou lendo Silêncio no momento e gostando bastante da história. A capa mais bonita dentre os três para mim é a de Silêncio e para vocês?

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Cuco foi um dos lançamentos do mês passado da editora Novo Conceito. Desde que li a sinopse fiquei bem curiosa com a história. Ganhei de presente da Kellen, do Tudo O Que Me Interessa, e espero lê-lo logo. Ah, obrigada Kellen!

E vocês, o que receberam ultimamente?
Beijos, boa quarta-feira.


Disputa entre Capas é uma coluna onde aparecem as diversas capas de uma mesma história para que os leitores decidam qual é a sua preferida.
A Disputa entre Capas de hoje é de um livro que sempre defino como surpreendente. Não importa se é para o lado positivo ou negativo, mas com certeza A Menina que Não Sabia Ler é algo totalmente diferente do que nós geralmente esperamos pela capa e título.
Após ler esta postagem, acredito que as pessoas conseguirão identificar melhor se querem ou não compra-lo. Eu, por exemplo, gostei inicialmente do livro pelo título, parecido com um dos meus prediletos, A Menina que Roubava Livros, e claro, pela capa, que é bem bonita.
Fora do Brasil as coisas não são iguais, e podemos divagar acerca dos motivos. Vamos conferir um pouquinho mais e entender essa diferença.

Sinopse: 1891. Nova Inglaterra. Em uma distante e escura mansão, onde nada é o que parece, a pequena Florence é negligenciada pelo seu tutor e tio. Guardada como um brinquedo, a menina passa seus dias perambulando pelos corredores e inventando histórias que conta a si mesma, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que um dia Florence encontra a biblioteca proibida da mansão. E passa a devorar os livros em segredo. Mas existem mistérios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Quem eram seus pais? Por que Florence sonha sempre com uma misteriosa mulher ameaçando Giles, seu irmão caçula? O que esconde a Srta. Taylor? E por que o tio a proibiu de ler? Florence precisa reunir todas as pistas possíveis e encontrar respostas que ajudem a defender seu irmão e preservar sua paixão secreta pelos livros - únicos companheiros e confidentes - antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário. Ou será que tudo isso não seria somente delírios de uma jovem com muita imaginação?

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Como vocês puderam perceber, até o título foi trocado. As capas do exterior também são diferentes da do Brasil, e elas passam um clima mais sombrio e misterioso, o que combina bastante com o livro.
E aí, de qual capa vocês mais gostaram?
Beijinhos.


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Título original: Fifty Shades Darker
Editora: Intrínseca
Páginas: 485
Nota: ♥♥

Este é o segundo livro de uma trilogia. Leia a resenha do primeiro, Cinquenta Tons de Cinza, aqui.

Após a separação com Christian Grey, Anastasia sente-se muito magoada, sozinha e triste. Apesar de a iniciativa ter sido sua, ela não consegue nem se alimentar direito e quando o CEO bilionário a oferece uma carona, Ana não consegue recusar.
Os dois têm uma espécie de conexão, e quando eles se aproximam, as faíscas sexuais aparecem. Anastasia não consegue resistir ao charme proposital de Christian e eles reatam, em um relacionamento bem diferente do esperado.

“- Se você nunca tivesse me deixado, então eu talvez não me sentisse assim. O fato de você ter ido embora foi a melhor coisa que poderia ter acontecido... para nós dois. Aquilo fez com que eu me desse conta do quanto eu queria você, só você. E estou falando sério quando digo que quero você do jeito que for.”

Neste segundo volume, é percebível o amadurecimento das personagens. Anastasia ganhou um pouco de atitude, e Christian está disposto a enfrentar seus monstros para ficar com ela. Tudo aparenta estar perfeito até que uma ex-submissa de Christian resolve aparecer no serviço de Ana.
O passado de Christian está cada vez mais próximo de Anastasia, a atormentando e dominando seus pensamentos, e ao mesmo tempo, ela precisa descobrir mais sobre ele e tomar uma importante decisão, que mudará a vida de ambos.

O livro possui a mesma linha do primeiro: desenvolve-se em poucos cenários e é recheado de cenas eróticas (praticamente todas parecidas também!). O que o deixa melhor que o anterior, é a mudança do comportamento das personagens e as descobertas. Neste volume, lemos muito mais sobre os mistérios do Sr. Grey, que abrange uma das melhores partes do livro.

Para quem gostou da leitura de Cinquenta Tons de Cinza, eu recomendo bastante a leitura da continuação. Houve uma melhora tão perceptível que muitas pessoas que desgostaram do primeiro livro, podem acabar gostando deste.

O final é bem agradável e a trilogia poderia ter acabado por ali, porém na penúltima página a autora escreveu um parágrafo para dar motivo à criação de Cinquenta Tons de Liberdade, o terceiro livro, que acredito ter muito mais ação. Leiam para tirar suas próprias conclusões.


Disputa entre Capas é uma coluna onde aparecem as diversas capas de uma mesma história para que os leitores decidam qual a sua preferida.

Oi pessoal, por conta da espera para o lançamento de A Marca de Atena, terceiro livro da série Os Heróis do Olimpo, do tio Riordan, fiquei com vontade de pesquisar as capas pelo mundo do tão esperado livro.
Apesar de adorar o modo como o Rick Riordan escreve, estou um pouco atrasada com a leitura dessa série. Só li Percy Jackson e confesso que adorei, espero ler Os Heróis do Olimpo em breve e gostar tanto quanto gostei da primeira série.

Sinopse: Annabeth está apavorada. Justamente quando ela está prestes a se reecontrar com Percy, parece que o Acampamento Júpiter está se preparando para a guerra. Como Annabeth e seus amigos Jason, Piper e Leo voam no Argo II, ela não pode culpar os semideuses romanos por pensar que o navio é uma arma grega. Com o seu mastro de dragão de bronze, a criação fantástica de Leo não parece amigável. Annabeth espera que a visão de seu pretor Jason no convés irá assegurar os romanos que os visitantes do Acampamento Meio-Sangue estão vindo em paz. E isso é apenas uma de suas preocupações.
Em seu bolso Annabeth traz um presente de sua mãe que veio com uma exigência inquietante: Siga a Marca de Atena. Vingue-me. Annabeth já se sente oprimida pela profecia que irá enviar sete semideuses em uma missão para encontrar as portas da morte. O que mais Atenas quer dela? O maior medo de Annabeth, porém, é que Percy pode ter mudado. E se agora ele está ligado aos caminhos romanos? Será que ele ainda precisa de seus velhos amigos? 
Narrado por quatro diferentes semideuses, A Marca de Atena é uma inesquecível viagem por terra e mar para Roma, onde descobertas importantes, sacrifícios surpreendentes e horrores indescritíveis aguardam. Suba a bordo do Argo II, se você ousar...
Sinopse adaptada de Skoob.

Capa inglesaCapa EUA - BrasilFan art
Interessante, não? Aparenta ser um ótimo livro, com muita ação e aventura. 
Lembrando que, para saber a localização da capa, é só passar o mouse sobre a mesma!
Diga-me: qual capa você achou mais legal?


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Título original: Maus
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 296
Nota: ♥♥♥♥♥

“Maus” é resultado de uma série de entrevistas feitas por Art Spiegelman com seu pai, que é judeu. Nessas conversas ele obtinha informações referentes às experiências de Vladek durante a segunda guerra mundial, mais especificamente sobre o holocausto nazista.

O livro inicia-se com Vladek idoso, contando a sua história para Art. No decorrer do livro, lemos muito mais do que sobre os campos de concentração. Tomamos conhecimento de como era a vida antes, durante e após a guerra.

O relacionamento entre pai e filho não era amistoso. Art não concorda com várias atitudes de seu pai, que possui uma personalidade irritante e que estressava a todos. O autor chegou até a ficar preocupado em publicar a obra, pois poderiam julgar correto o pensamento da época, pois Vladek era ranzinza, preconceituoso, mesquinho etc.

Tais atitudes em parte podem ser explicadas como consequências da guerra. O período passou, mas as marcas sempre permanecem. Quem foi torturado, escravizado e atormentado não consegue mais ambientar-se como antes. As lembranças não somem porque a guerra acaba. Vladek não acredita que estar vivo é uma vitória.

Os seres humanos são retratados como animais, cada “nacionalidade” é uma espécie diferente. Os judeus são ratos (em alemão: Maus), os alemães são gatos, os poloneses são porcos e os americanos, cachorros. Escrito em forma de quadrinhos, a leitura é bem rápida e envolvente. A visualização dos campos de concentração ajudou bastante no decorrer da história.


A escrita é leve e há muitos erros de concordância como, por exemplo, em “Então eles põe nós de novo na trem para morrer, e o viagem continuou mais...”, mas são erros propositais. Apesar de ser uma história forte, ela é contada de forma descontraída e a zoomorfização das personagens é um adicional muito criativo e simbólico.

“Maus” é o relato de um período conturbado e é um livro para ser relido várias vezes. O autor consegue transpor um misto de sensações impressionante. Além disso, ele retrata a história sem idealizar os judeus, mas mostrando os defeitos deles também, como todos nós temos. Muitos livros do gênero já foram lançados, mas este é um pouco diferente e eu recomendo bastante. É um dos meus favoritos.


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Título original: Fifty Shades of Grey
Editora: Intrínseca
Páginas: 455
Nota: ♥♥

Uma das grandes sensações do momento, que está sendo lida por praticamente todos os blogueiros e até por pessoas que não possuem o costume de ler. Todos querem saber o que tem neste livro que conseguiu vender mais do que vários best-sellers como O Código da Vinci e Harry Potter.

A história relata um romance entre Anastasia Stelle, uma garota apaixonada por literatura e inteligente, e um empresário bem-sucedido, que com 28 anos já é multimilionário: Christian Grey. Ele é educado, rico, charmoso, inteligente e outros bons adjetivos. Porém tem uns gostos mais radicais na hora do prazer, e prefere o sadomasoquismo a uma noite de amor convencional.

"O único homem por quem já senti atração, e ele vem com o raio de um contrato, um açoite, e um mundo inteiro de problemas."

A narrativa é em primeira pessoa a partir da visão de Ana, portanto tomamos conhecimento de todas as suas dúvidas e pensamentos sobre Christian e seu lado obscuro. Ela nunca teve um relacionamento antes, e todas as decisões e ordens dele apavoram-na, mas no final a mesma acaba cedendo ao controle dele.

A história é bem picante e a escrita é bem descritiva, principalmente nas cenas de sexo. A obra não se resume somente a essa parte: é também uma história de romance entre uma garota inocente e um jovem que tem algumas atitudes antiquadas e outras bem radicais. (Christian é uma antítese).

Apesar de ter alguns pontos positivos, principalmente na parte da diagramação, eu não gostei muito da obra. Acredito que seja pelo tumulto causado em torno da mesma, que elevou minhas expectativas. O livro poderia ser um romance legal, mas a autora acrescentou muitas cenas de sexo, e em alguns momentos ficou incoerente.

Porém eu recomendo o livro para quem gosta deste tipo de literatura. E também para quem não gosta, mas está opinando sobre a nova moda que Cinquenta Tons de Cinza lançou. Acredito que todas as pessoas que queiram ter uma opinião sobre o livro, devem lê-lo antes para ter uma boa argumentação.

Cinquenta Tons de Cinza é o primeiro de trilogia. Os outros volumes são Cinquenta Tons mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade, o último ainda não foi lançado aqui no Brasil.


Oi pessoal, como vão? Semana passada recebi uma sugestão de uma leitora do blog. Ela tem algumas dúvidas de como se faz uma resenha e pediu para que eu fizesse uma postagem sobre o assunto. Primeiramente quero agradecer a Viviane e dizer que fiquei muito feliz com o seu pedido.
Porém devo ressaltar que não sou formada em jornalismo, letras ou outro curso. Portanto nunca fiz uma resenha acadêmica e não sei as bases da mesma. As resenhas aqui do blog são muito pessoais e não sei, sinceramente, se as devo denominar de resenhas. Afinal, as mesmas são somente um comentário sobre a leitura dos livros.
Mas, mesmo assim, vou deixar aqui algumas informações. Espero que elas sejam esclarecedoras.
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Existem dois tipos de resenha, a resenha-resumo e a resenha-crítica. O tipo que os blogueiros literários geralmente fazem é a resenha-crítica, pois além de fazer um resumo sobre a obra, eles a avaliam, criticando os aspectos positivos e negativos da mesma.

É importante que a resenha tenha algumas informações para que o leitor se localize. Como, por exemplo, uma imagem da capa, o autor, a editora, o número de páginas, uma sinopse, o preço e a sua nota para a mesma. Não é obrigatório que a resenha possua todas essas informações, mas é recomendável que tenha algumas para que o leitor se familiarize com a obra.

Não há maneria certa de começar uma resenha! Você pode começar resenhando a obra em si, ou fazendo uma analogia com outras obras ou ações do seu cotidiano. Mas preste atenção na qual você escolherá. Muitas vezes os leitores não conhecem as mesmas obras que você e podem acabar não entendendo as comparações feitas. Então recomendo que, caso você queria fazer uma analogia, escolha obras bem conhecidas, como as clássicas ou best-sellers do momento.

Para qualquer tipo de texto, é recomendável prestar uma atenção extra nos parágrafos e nos seus tamanhos. A resenha ficará muito mais bonita se os parágrafos tiverem tamanhos aproximados.

A melhor forma de fazer uma resenha é apresentando a obra e ao mesmo tempo a sua opinião. Apesar de ser muito difícil, não custa tentar certo? Porém, a maior parte dos “resenhistas” apresenta o conteúdo da obra e somente no final escrevem a sua opinião.

tumblr_l4kyr3wds71qa9yjmo1_500_large_large-e1286723055116_largeO treino é essencial para que a sua habilidade melhore. Quanto mais resenhas você fizer, melhor ficará. As palavras virão com mais facilidade e isso auxilia em outros aspectos da sua vida, como no acadêmico.

Por fim, devo dizer para todos ficarem contentes com suas resenhas. Não sejam muito críticos, afinal isto aqui não é uma faculdade, e garanto que as pessoas conseguem escolher suas leituras de uma boa forma mesmo que a resenha não esteja enquadrada em rígidos parâmetros.

Sei que para algumas pessoas não foi muito útil, mas outras estão meio perdidas nesse assunto. Ressalto que para enviar qualquer outra sugestão é só entrar em contato comigo que ficarei muito feliz em escrever para vocês.

Ah, quero deixar anotado aqui um grande erro que vejo em muitos blogs. Já li muitas resenhas (muitas mesmo!) onde havia partes como “essa estória”, “a estória de Dom João” e outras. A palavra estória não existe! Ela é um neologismo (uma palavra inventada), e nunca figurou na norma culta de nossa língua.
Porém teve uma grande aceitação do público brasileiro já que diferencia algo real de uma ficção e é por causa disso que, até hoje, ela é largamente utilizada mesmo “sem existir”. Alguns dicionários até trazem a palavra, mas com a recomendação de que se use a palavra história, na qual não há controvérsias sobre o seu uso.
Para mais informações, inclusive como a palavra estória surgiu, recomendo que leiam esta matéria.
Beijos, até a próxima.


Oi pessoal! Espero que o mês de outubro seja bem produtivo pra vocês, em todos os quesitos. E para começar com o pé direito, quero que alguém se surpreenda com um dos livros nacionais que mais gostei de ler neste ano.
Leia a resenha AQUI!
O prêmio será um exemplar autografado do livro O Sonho de Eva, no qual o responsável pelo envio é o autor Chico Anes. Ele terá até 30 dias para enviar o exemplar ao sortudo.

O ganhador deve me contatar através da página Contato em até três dias após o sorteio. Caso não haja a procura da parte do ganhador, haverá um novo sorteio.

O sorteio será realizado através do Rafflecopter e como o aplicativo possui alguns erros, eu irei conferir todas as inscrições minunciosamente. Acredito que o sistema seja bem prático, então vou arriscar. Caso você não conheça como funciona, aqui tem uma explicação http://www.somoscriativos.com/rafflecopter

a Rafflecopter giveaway

Espero que vocês tenham gostado da promoção. Leiam os termos do aplicativo!
Boa sorte, beijos.