E finalmente 2013 chegou ao fim, hein? Para muitos, um ano adorável e para outros, nem tanto. O que importa são as boas lembranças deste ano e possuir objetivos bem focados para o próximo, não é mesmo?

Fiz uma breve retrospectiva do que rolou no blog e nas minhas leituras neste ano. Confiram:
  
1. O livro que tirou seu fôlego.

Eu tinha lido o primeiro livro no ano passado, e decidi continuar a leitura da trilogia nas férias de inverno deste ano. Com certeza, Em Chamas é o livro mais indicado para ocupar este lugar! Do início ao final, são muitas as esperanças e sensações diferentes. É um livro arrebatador e que valeu muito a pena tê-lo lido.

2. O romance que te emocionou.
Como sempre, a maior parte dos livros que li foram romances. É tão difícil escolher um só! Mas fico com o clássico Orgulho e Preconceito, que entrou pra minha lista de prediletos. É um romance maravilhoso, com personagens cativantes e ambientado em uma época muito gostosa de ler. Adorei demais!

3. O livro que te fez refletir.

Sob a redoma me fez refletir, e muito, sobre a essência humana. Sobre o que somos capazes de fazer se tivermos poder, se estivermos sozinhos. É um livro muito bacana, que vale a pena ser lido, apesar das 900 e tantas páginas que, confesso, assustam bastante no início.

4. O livro que te fez rir.

Pobre não tem sorte, da autora nacional Leila Rego, é um romance engracadíssimo, que me fez rir do início ao final. Mas melhor ainda: pode aparentar ser somente mais um romancezinho, porém traz reflexões maravilhosas. Com certeza, é um livro recomendado para desestressar e aprender alguma coisa sobre a vida!

5. O livro de fantasia que te encantou.

Como não podia ser, né? Decidi, bem no final do ano, comprar e ler uma das séries mais famosas de fantasia. Como previsto, gostei bastante do mundo criado pelo autor e adorei a leitura do primeiro livro.

6. O livro que te decepcionou.

Sei que muita gente adora e idolatra esse livro, porém ele não funcionou comigo. Para entender um pouquinho melhor porque eu fiquei decepcionada, recomendo lerem a minha resenha sobre o mesmo. 

7. O livro que te surpreendeu.

Esse foi um livro que me surpreendeu bastante. Eu esperava um romance clichê e encontrei uma história repleta de ensinamentos e com uma profundidade surpreendente. Adorei!

8. Um livro nacional.

Confesso que li poucos livros nacionais neste ano, porém não ligo muito para o fato do autor ser ou não brasileiro. O que importa, ao menos para mim, é a sinopse da história. Enfim, Simplesmente Ana foi um dos lançamentos brasileiros mais bem recebidos deste ano.  É um romance bem legal, que envolve princesas e que me lembrou um pouquinho da Meg Cabot.

9. A capa mais bonita.

Para não repetir livros, escolhi Razão e Sensibilidade. Poderia ter escolhido Orgulho e Preconceito, pois as capas seguem uma ordem, mudando somente a coloração, e ambas são bem bonitas. Adorei essa edição, e já a apresentei em detalhes aqui. É simplesmente muito linda!

10. O melhor livro de 2013.

Não gosto de escolher um único livro como melhor, visto que li livros de vários gêneros e em momentos diferentes, me agradando de formas diferentes também. Li muita coisa boa em 2013!  Vou escolher A Esperança para representar o melhor livro deste ano, pois é um livro arrebatador, que por muito tempo eu não soube nem o que pensar direito sobre a obra.  É um final interessante  para uma trilogia que conquistou o coração de muita gente. 

  • Quantidade de livros lidos: 33
  • As três resenhas mais vistas no blog: O Beijo no Asfalto, A Culpa é dasEstrelas e Cinquenta Tons de Cinza.
  • O mês com mais leituras: Janeiro, com 10 livros. (Realmente, estando de férias fica fácil, né? Hahah)
  • Os livros favoritados: Orgulho e Preconceito, somente. Fui bem crítica nesse ano, tô percebendo, hehe. Mas muitos foram os livros que me conquistaram!
  • O gênero que mais li: Romance. Sempre são bons para pausas entre leituras mais densas, né?
  • Termino o ano lendo: Duma Key e Seis coisas impossíveis.

Para mim, 2013 pode ser definido com somente uma palavra: mudança. Muita coisa mudou na minha vida, da água para o vinho - como dizem - e foi uma experiência maravilhosa. Adorei fazer novos amigos, entrar na faculdade, morar sozinha... Enfim! Mas com as coisas boas sempre têm alguns ruins, não é mesmo? E a leitura ficou um pouco de lado, como vocês perceberam. Com tanta agitação e novidade na minha vida, os livrinhos, um dos meus hobbies prediletos, foram perdendo algum espaço; mas sempre que eu tinha tempo, e vontade, li alguma coisinha e no final, posso dizer que foi um ano proveitoso em todos os sentidos.

Espero que 2014 seja um ótimo ano para todos nós, que traga boas leituras, boas companhias e muita, muita felicidade. 
Beijinhos, feliz ano novo!


Oi pessoal, tudo bem? Decidi fazer uma postagem diferente hoje, acompanhem comigo:

Destrua este diário, ou Wreck This Journal, é um livro interativo da autora Keri Smith, que objetiva explorar o lado criativo dos leitores. Diferente de um livro normal, este apresenta uma coletânea de tarefas estranhas para que os leitores preencham seu diário, e a melhor parte é que elas podem ser interpretadas de inúmeras maneiras, deixando cada diário único.

Há quem literalmente destrua o diário e há quem o deixe tão bonitinho que não pode ser considerado uma destruição. De qualquer forma, o intuito da autora é que os leitores liberem seu processo criativo e conheçam-se melhor. Acredito que este livro seja a nova sensação do momento, pelas inúmeras postagens que vejo diariamente no Facebook sobre as tarefas dele.

Pensando nisso, resolvi criar uma postagem com inspirações. Todas as imagens foram pegas de tumblr's e, caso o dono de alguma sinta-se ofendido, por favor, entre em contato comigo. 
Ps.: Desculpem pelas inúmeras imagens, não consegui escolher tão poucas!





















Oi, tudo bem? Resolvi inserir essa tag no blog porque acho ela bem rápida e informativa. Como a criadora Cibele, do blog Eu li, eu conto, disse: até a página 100 já é possível obter uma ideia se a leitura é interessante, se as personagens são legais ou se o livro é chato.

Estreio com o primeiro volume de As Crônicas de Gelo e Fogo, A Guerra dos Tronos. Tá certo que, por causa da leitura ser viciante, eu já passei da página 100 faz algum tempinho, hehe. Mas vamos lá?

Primeira frase da página 100:
"Sentia-se fraca e entontecida, mas estranhamente resoluta, como se um grande peso tivesse sido tirado de cima dos seus ombros."

Do que se trata o livro?
O livro conta a história de uma terra fantástica, na qual o verão e o inverno podem durar muito mais tempo do que estamos acostumados, e, junto com estas épocas, coisas sobrenaturais vão surgindo e incomodando as grandes famílias.
Neste livro, Eddard Stark aceita o cargo de Mão do Rei por pensar que a rainha envenenou a antiga Mão, e, como o rei é seu amigo de infância, ele quer protegê-lo desta manipuladora. Porém, mais desgraça do que Eddard espera começa a acontecer quando ele sai de suas terras no norte para tornar-se a Mão, deixando sua família em perigo.

O que está achando até agora?
O livro, com certeza, é bem escrito. No início, eu fiquei meio confusa porque o autor vai inserindo as personagens sem apresentá-las, porém, com o decorrer da leitura, vamos nos acostumando com a grande quantidade de personagens principais. Tô gostando bastante da trama e reconhecendo porque muita gente é fã do autor.

O que está achando da personagem principal?
Esse livro apresenta muitas personagens importantes, que eu considero principais, digamos. Mas, se é para escolher uma, talvez seja Eddard Stark, afinal, as tragédias começam a ocorrer por causa da sua decisão de ser Mão do Rei. 
Gosto do jeito de Eddard, da maneira como ele consegue ver as diferenças entre as suas filhas e tratá-las conforme merecem, do modo como ele gosta de sua esposa e é um homem honrado, que não gosta de sair para prostíbulos e ter filhos bastardos, como muitos donos de terras fazem. Não é a minha personagem preferida, mas não desgosto nem um pouco da mesma.

Melhor quote até agora:
A mente é minha arma. Meu irmão tem a sua espada, o Rei Robert, o seu martelo de guerra, e eu tenho a mente... e uma mente necessita de livros da mesma forma que uma espada necessita de uma pedra de amolar se quisermos que se mantenha afiada. (Página 92)
Vai continuar lendo?
Com toda a certeza! Até porque não é do meu feitio abandonar livros após a página 100. Se eu não gosto dele, paro com a leitura logo nas primeiras páginas.  

Última frase da página:
"Antes que Robb pudesse responder, as criadas regressaram com uma bandeja de comida fresca acabada de vir da cozinha.

E aí, gostaram da tag? O que estão lendo no momento? Beijos, boa semana!


Título Original: Hothouse Flower
Autor: Lucinda Riley
Páginas: 560
Editora: Novo Conceito

A primeira leitura das minhas férias foi um ótimo retorno ao mundo literário. A Casa das Orquídeas é um romance forte, muito bem estruturado, que mescla o passado e o futuro, ambos tendo casais que possuem seus futuros traçados por causa da Segunda Guerra Mundial.

A história gira em torno de Wharton Park, uma propriedade que pertenceu por muito tempo à família Crawford, mas que está a venda no momento, pois Kit Crawford não possui dinheiro para reformá-la e mantê-la funcionando. Ela é extensa, possui vários jardins e, inclusive, uma estufa, aonde o avô de Júlia Forrester trabalhava antigamente, cultivando flores exóticas e famosíssimas: as orquídeas híbridas.

É durante o período de venda de Wharton Park que Kit e Júlia se conhecem. Júlia é uma pianista famosa que acabou de passar por uma tragédia familiar e está na cidade para tentar retornar a ter uma vida normal. Quando sua irmã, Alícia, a convida para irem à Wharton Park, um local que Júlia amava passar seu tempo quando criança, ela não pode recusar a oportunidade e acaba reencontrando Kit, um velho “amigo” de infância.

Durante a reforma de Wharton Park, Kit descobre um diário escondido, que acredita ser do avô de Júlia. Juntos, e com a ajuda da amada Elsie, Kit e Júlia descobrem o que afetou o futuro de Wharton Park, e que a história da família Crawford não é tão simples quanto pensaram.
Em meio a dor e à felicidade da jornada que percorri nos últimos dois anos, eu aprendi a lição mais importante que a vida tem a oferecer e fico feliz por isso. Tudo o que temos é este instante.
A Casa das Orquídeas é um livro maravilhoso. O desenrolar da história acontece de uma forma natural e a leitura se torna muito rápida! Há dois romances centrais na trama: no passado, Olívia e Harry Crawford e, no presente, Júlia e Kit Crawford, que descobrem que até o próprio romance entre eles pode ser afetado por causa das decisões de Harry.

Gostei muito de todas as partes do livro, porém a parte histórica da segunda guerra mundial me impressionou bastante. Nas partes da trama que se remetem ao passado, também me recordei em momentos de Jane Austen e seus romances de época. Além disso, gostei da introdução das flores na história, que deu um diferencial interessante ao livro.

Em resumo, eu recomendo a leitura para quem gosta de apreciar bons romances. Apesar do final corrido e previsível, Lucinda Riley criou uma boa trama, que me alegrou bastante nesse início de férias.


Olá pessoal, tudo bem? Demorou, mas chegou! hehehe.
Nessa terça-feira, terminou a promoção que objetivava que o meu blog e o da Aline, Leituras, Vida & Paixões, atingissem os mil seguidores. Como acabei ficando off na blogosfera, decidimos continuar a promoção até que a Aline conseguisse a meta. E parabéns, amiga!

Como prometido, o resultado:


Enviaremos um e-mail para as vencedoras, e as mesmas terão um prazo de até 72 horas para respondê-lo.
Beijos, bom final de semana.


Hoje fui ao cinema assistir à adaptação de Em chamas, o segundo livro da trilogia Jogos Vorazes. Posso afirmar que gostei bastante do filme! Acabei vindo ao blog, pronta pra uma sessão nostálgica, rever as resenhas da série, e descobri que ainda não tinha postado a resenha de A Esperança. Então, hoje trago a resenha (já antiguinha, mas ainda inédita por aqui) do último livro da tão aclamada trilogia. Divirtam-se!
Título Original: Mockingjay
Autor: Suzanne Collins
Páginas: 421
Editora: Rocco

A leitura de A Esperança foi difícil, talvez por fazer muito tempo que eu queria conhecer o desfecho da história, talvez por precisar, quase que necessitar, que houvesse um final plausível ou também porque eu estava praticamente sem dormir após o término de Em chamas.

Enfim, o importante mesmo é que este livro me despedaçou. E depois de terminar a leitura, lá pelas 7 da manhã, eu não sabia se tinha ou não tinha gostado do livro. Isso já aconteceu com vocês? A Esperança me consumiu e demorei para decidir se foi algo bom ou ruim.

Neste último livro da trilogia Jogos Vorazes, Katniss precisa, novamente, enfrentar a Capital. Após as surpresas de Em Chamas, ela descobre que é muito mais importante do que imaginava, importante o suficiente para que as pessoas a protegessem além de suas próprias vidas: ela é o símbolo de uma revolução.

Porém, primeiramente, ela precisa aceitar o seu papel. E isso é muito difícil, pois, mesmo tendo Gale, Prim e sua mãe por perto, Peeta está longe. Peeta está nas mãos da Capital, e qualquer coisa que Katniss faça pode significar a sua destruição. A Esperança é o desfecho de uma história que nunca foi feliz, mas que pode ter seu rumo mudado.

Em alguns momentos do livro, eu achei a história um pouco viajada demais, mas em outros, mesmo sendo fora do comum, acabei achando muito interessante. Eu nunca tinha esperado por algo parecido com o final, e nem sei se gostei dele, inclusive, mas de uma coisa eu tenho certeza: é totalmente compreensível.

Quem já leu Jogos Vorazes e Em Chamas com certeza está esperando por outro livro arrebatador, e se eu sei de algo é que A Esperança cumpre o seu papel.


Comentário atual: Hoje, depois de praticamente uns cinco meses após a leitura, acredito que A Esperança tenha sido sim um bom livro e um bom desfecho para a trilogia. Ela traz uma história que faz muito sentido, mas que precisa de um pouco de tempo para ser digerida (ao menos no meu caso). Enfim, quem já leu, gostou? Tô doida para ver a adaptação, imaginando algumas cenas aqui...

Beijos. 


Oi, tudo bem? Hoje venho com uma postagem que considero bem bacana. Já comentei aqui no blog, há algum tempo, sobre um grupo do Skoob que eu participo, o Livro Viajante. O Livro Viajante possui o intuito de fazer circular nossos livros parados na estante pelo Brasil afora, para que todos possam conhecer a história e comentar sobre, mesmo que não tenham dinheiro suficiente para comprar determinado livro, pois, afinal, o envio sai por menos de dez reais e a compra de um livro é perto dos trinta/quarenta (ou mais, dependendo do livro né).

E como funciona? É bem simples! Cada pessoa abre um tópico dizendo qual livro está disponibilizando e as regras que os outros precisam seguir para poder participar do LV. Eu, por exemplo, geralmente só digo para enviarem o livro envolto por plástico-bolha, serem cuidadosos no manuseio, usarem um marcador de páginas (sempre envio um junto) e cumprirem o prazo.

Claro, você não conhece as pessoas para quais está emprestado o seu exemplar, porém se você acreditar que ainda existem pessoas boas, que não irão roubar o seu livro, pode estar fazendo muita gente feliz. Uma vez ou outra, algum livro acaba sumindo, mas comigo até agora deu tudo certo. Querem ver?


Meu segundo LV acabou de voltar! 72 horas para morrer, do nosso autor parceiro Ricardo Ragazzo, que já foi resenhado aqui, viajou pelo Brasil inteiro e voltou cheio de recadinhos e mimos fofos. 


Mal sabia ele que tanta gente ia ler... hehe
Primeiro, eu tinha estimado emprestá-lo para 5 pessoas, mas, mais pessoas acabaram se interessando e o LV circulou por 8 cidades. Como já tinha lido o livro, dei um prazo que considero grande para que os interessados pudessem ler: 1 mês. 1 mês para 254 páginas e uma história eletrizante? Deu tudo certinho!

O livro foi enviado para o primeiro participante no dia 16/03/13 e chegou aqui em casa 11/11/13. Fiquei bem feliz com o estado que o livro chegou: um pouco amassadinho nas pontas, mas em perfeitas condições de leitura. Acredito que o que mais vale é a experiência de ter saciado a curiosidade de algumas pessoas, por mais que isso custe um livro que não esteja "perfeitamente perfeito".

Os comentários, em geral, foram positivos. Durante a leitura, os participantes sempre comentavam comigo o que estavam achando ou se gostaram da leitura, afinal, é isso o que importa né? Acredito que participar do Livro Viajante é uma experiência incrível, e que todos que têm exemplares parados em casa, deveriam experimentar.

Link para a minha resenha sobre o livro AQUI.
Beijos. 


Título: O Casamento
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Arqueiro
Páginas: 224 páginas
Hoje, resenho um dos livros mais distintos que já li de Nicholas Sparks. O Casamento traz à tona a história de um casal que está junto há muito tempo, mas que esqueceu como agradar o parceiro. Nele, conhecemos a história de Wilson e Jane.

Wilson é um advogado, está com 56 anos, e compreende que destruiu seu casamento com o amor de sua vida. No seu aniversário de 29 anos de casamento, Wilson acaba voltando do trabalho, comendo um jantar delicioso preparado por sua esposa e... Indo trabalhar ainda mais no escritório. Quando vai dormir, percebe que Jane está chorando e descobre o motivo: ele tinha esquecido esta data tão especial.

A partir daí, ele começa a relembrar o passado e a se perguntar se foi um bom marido para Jane. O livro é narrado em primeira pessoa por Wilson e abrange todos os pensamentos dele, desde a lembrança de como eles se conheceram, passando pela infância dos filhos, e chegando ao que é hoje: um casal que está casado somente no papel.

Eles são bem diferentes entre si, Wilson é sério e racional, enquanto Jane é extrovertida e risonha, além de uma romântica incorrigível. Ela sempre gostou de grandes surpresas, porém este não é o perfil de Wilson, que demonstra seu amor de maneira bem mais simples, ás vezes, esquecendo-se de que é necessário demonstrá-lo de alguma forma.

É engraçado, mas já reparou que, quanto mais especiais são as coisas, menos atenção as pessoas parecem dedicar a elas? Parece que acham que elas nunca vão mudar.

Seus três filhos já saíram de casa para viverem as próprias vidas e o local que antes era considerado um lar, é agora silencioso e vazio. Então, decidido a refazer sua esposa se apaixonar por ele, Wilson pede ajuda a seu sogro, Noah, que foi protagonista de outro livro de Nicholas, o conhecidíssimo Diário de uma paixão.  Wilson quer preparar uma grande surpresa para Jane, para que ela o ame como antigamente e a vida dos dois seja melhor. Porém, algo ainda mais importante acontece: o casamento de sua filha mais velha, Anna, que vai acontecer no dia do aniversário de casamento deles.

Dentre os livros que li do autor, este é realmente o mais diferente. Aborda não uma história sobre um casal jovem, mas sobre um casal que está desgastado por causa do tempo. Por mais que duas pessoas se amem, a convivência durante muito tempo pode fazer grande parte do que era especial entre elas desaparecer. E é isto que o autor retrata: maneiras de conseguir salvar uma relação, de garantir que o amor ainda está vivo, de saber quando mudar de atitude. E é por causa disto que, em certos momentos, aparentou que eu estava lendo uma autoajuda, mas, felizmente, sem a parte que considero chata deste tipo de livro.

Acredito que um filme sobre O Casamento, seria antes de tudo, uma obra rica e linda. Eu preciso ver como é o casarão de Noah, onde ele e Allie criaram seus filhos. Infelizmente, não consegui imaginá-lo direito, mas tenho certeza que deve ser algo espetacular. A única parte que pode ser considerada ruim neste livro, para os amantes das histórias deste autor, é que não há um grande conflito como nos outros livros. Esta leitura é muito tranquila.

A trama deste livro é boa, leve e eu recomendo para pessoas que estão em um relacionamento, ainda mais se este for um relacionamento duradouro, pois poderá te ajudar a lembrar de que a chama inicial que uniu você ao seu amor pode não ser apagada.

Ps.: Apesar de, na capa, estar escrito que O casamento é a sequência de Diário de uma paixão, os livros podem ser lidos fora de ordem. 


Já faz algum tempo que não comento sobre os lançamentos da editora Novo Conceito por aqui, né? Pode parecer um pouco de puxa-saquismo, mas eu garanto que não é! A editora está se superando no quesito de lançamentos.

Quem acompanha o blog há algum tempo, já sabe que eu sou fã de livros com assuntos mais fortes, como, por exemplo, aqueles que tratam sobre guerras, questões raciais, estupro, etc. Imaginem a minha felicidade quando vi que uma das apostas da editora para este mês era justamente publicar a história real de uma mulher que viajou o mundo e acabou sendo mantida em cativeiro por 460 dias?


A CASA DO CÉU conta a história de Amanda Lindhout, uma garota que, quando criança ficava se imaginando em lugares exóticos e, trabalhando como garçonete e economizando dinheiro, conseguiu viajar pelo mundo. Ela conheceu a América Latina, a Índia, o Sudão, a Síria, etc. Também passou por países que foram assolados por guerras como o Afeganistão e o Iraque, aonde começou a sua carreira como repórter televisiva. Em 2008, viajou para a Somália e, no quarto dia, foi sequestrada por um grupo de homens mascarados. Mantida em cativeiro por 460 dias, ela nos conta a sua história, a busca pela compaixão em meio a uma adversidade inimaginável.

Interessante, não é? Confira também outros lançamentos!

Anjos à mesa – Debbie Macomber
Shirley, Goodness e Mercy sabem que o trabalho de um anjo é interminável - especialmente na véspera do Ano-novo. Ao lado de seu novo aprendiz, o anjo Will, elas se preparam para entrar em ação na festa de um de ano da Times Square.
Quando Will identifica dois solitários no meio da multidão, ele decide que a meia-noite será o momento perfeito para dar aquele empurrãozinho divino de que eles precisam para acabar com a solidão. Então, por "acidente", Lucie Ferrara e Aren Fairchild esbarram-se no meio da alegria da festa, mas, assim como se aproximam, acabam se perdendo: um encontro marcado que não acontece os afasta pelo resto da vida. Ou será que não?

O Presente – Cecelia Ahern
Todos os dias, Lou Suffern luta contra o tempo. Ele tem sempre dois lugares para ir, tem sempre duas coisas a fazer. Quando dorme, sonha com os planos do dia seguinte, e, quando está em casa, com a esposa e os filhos, sua mente está, invariavelmente, em outro lugar. Numa manhã de inverno, Lou encontra Gabe, um morador de rua, sentado no chão, sob o frio e a neve, do lado de fora do imenso edifício onde Suffern trabalha. Os dois começam a conversar, e Lou fica muito intrigado com as informações que recebe de Gabe; informações de alguém que tem observado uniões improváveis entre os colegas de trabalho de Lou, como os encontros da moça de sapatos Loubotin com o rapaz de sapatos pretos... Ansioso por saber de tudo e por manter o controle sobre tudo, Lou entende que seria bom ter Gabe por perto — para ajudá-lo a desmascarar associações que se formam fora de suas vistas — e lhe oferece um emprego. Mas logo o executivo arrepende-se de ajudar Gabe: sua presença o perturba. O ex-mendigo parece estar em dois lugares ao mesmo tempo, e, além disso, Gabe lhe fala umas coisas muito incomuns, como se soubesse do que não deveria saber... Quando começa a entender quem é realmente Gabe, e o que ele faz em sua vida, o executivo percebe que passará pela mais dura das provações. Esta história é sobre uma pessoa que descobre quem é. Sobre uma pessoa cujo interior é revelado a todos que a estimam. E todos são revelados a ela. No momento certo.

O Dom – Bruxos e Bruxas vol. 2 – James Patterson
Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos...
Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor...
Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas.
Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.

Quando uma garota entra em um bar... – Helena S. Paige
Então você se arrumou toda para uma noite de amigas, daquelas onde só as mulheres participam, mas suas amigas mudaram de planos sem avisar e, agora, você está sozinha em um bar superbacana, arrumada e perfumada, e sem saber bem para onde ir...
O que você faz? Aproveita que já está por ali, pede uma tequila e dá uma boa olhada no yuppie que está na mesa ao lado? Ou pede uma cerveja e vai pra perto do palco arrebatar o baterista? Pode ser que você prefira uma paquera com o rapaz de botas de bico fino e músculos trabalhados que está encostado à parede.
Ou, quem sabe, tomar um café com o bombeiro que está cuidando da segurança dos clientes e que, neste instante, está verificando o funcionamento do extintor...
E isso tudo só pra começar! A escolha é sua — e você tem um mundo de possibilidades nesta noite que parecia começar mal!

Quero ser seu (vol. 6 da série Os Sullivans) – Bella Andre
Ryan Sullivan sempre gostou muito de Vicki, a quem conheceu na adolescência, quando ela lhe salvou a vida: no estacionamento da escola, um carro desgovernado só não o atropelou porque Vicki o empurrou para longe. Desde então, eles se tornaram melhores amigos — pelo menos, melhores amigos até onde um homem e uma mulher lindos e sedutores conseguem ser...
O tempo passou, Vicki casou-se e se separou, e Ryan seguiu sua vida de solteiro. Até o dia em que Vicki pediu-lhe um favor: será que Ryan poderia fazer as vezes de seu namorado para afastá-la de um homem mal-intencionado e pegajoso?

Ryan não negaria esse favor a sua amiga, de forma alguma... Não só pelo carinho que nutre por ela, mas também por uma característica de sua personalidade: Ryan faz o tipo protetor (o tipo de homem com que toda mulher sonha em algum momento da vida).
Agora, depois de brincarem de namorados, será que os dois conseguirão manter a amizade de sempre?
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E aí, pessoal, gostaram das novidades? Quais são seus prediletos?

Beijos. 


Razão e Sensibilidade

AUSTEN, Jane. Razão e Sensibilidade. Martin Claret. 2012. 457p.

Este foi o primeiro livro que li de Jane Austen, uma notável escritora inglesa, que se destaca pelo olhar irônico com o qual retrata a sociedade da época. Além da curiosidade sobre os escritos de tal autora, fui influenciada a ler Razão e sensibilidade porque estava à procura de uma leitura mais rebuscada do que as atuais. Estou satisfeita com o resultado, apesar de, a priori, pensar que encontraria algo como em O morro dos ventos uivantes. A tradução de Roberto Leal Ferreira não é tão requintada, porém é devidamente boa.

Razão e Sensibilidade retrata a história da família Dashwood, atualmente composta pela mãe e suas três filhas: Elinor, Marianne e Margaret. Após a morte do Sr. Dashwood, elas tiveram que recorrer às suas economias para encontrarem um lugar confortável, porém mais modesto do que estavam acostumadas, para morar. Por obrigatoriedade, o herdeiro de Dashwood teve que ser John, filho de seu primeiro casamento, que, por sinal, prometeu ao pai cuidar de sua madrasta e meias-irmãs, ajudando-as sempre que necessário.

Porém, a Sra. John Dashwood, demonstrando muita persuasão e cobiça, conseguiu convencê-lo a descumprir a promessa feita ao pai. Sentindo-se intrusas em sua própria casa, a Sra. Dashwood e suas filhas passaram a procurar uma nova moradia para retomar a felicidade antes existente em seu lar. O livro é focado em Elinor e Marianne, as filhas mais velhas da Sra. Dashwood, e personagens totalmente antagônicas.

Austen transmite em seu livro a imagem de uma sociedade inglesa fútil, gananciosa e fofoqueira. Elinor, a irmã mais velha, é comandada por sua razão, portanto, mesmo que não goste de alguma pessoa, ela a trata da melhor forma possível. Porém, Marianne, influenciada por seus sentimentos, expressa livremente os seus pensamentos, o que, muitas vezes, deixa Elinor um pouco envergonhada perante seus amigos. Elinor sempre está tentando mudar o estilo de Marianne, porém estas tentativas não se mostram promissoras.

O tema central de Razão e Sensibilidade é a vida amorosa das duas irmãs, que reagem de forma totalmente diferente à paixão. Mesmo que haja várias regras específicas sobre o namoro, é notável em Marianne tudo o que sente por seu amado, por mais que ainda não haja um compromisso entre eles. Em Elinor, não há nenhum indício de tal amor, mas um autocontrole e decoro muito grandes. Porém, mesmo que sejam tão diferentes, ambas enfrentarão os mesmos problemas, pois vivem na mesma sociedade, na qual as pessoas estão dispostas a tudo para melhorarem seu status, seja por meio de um casamento arranjado, do amor ou de heranças. A crítica de Jane Austen sobre o seu tempo é declarada durante todo o livro, ás vezes, de modo subjetivo, mas em quase todos os diálogos, há uma ironia expressa sobre a sociedade inglesa da época.

Razão e Sensibilidade
Tive receio em comprar a edição que acabei adquirindo, pois ela estava embrulhada e era pocket, o que geralmente significa possuir letras pequenas, com folhas brancas e uma péssima diagramação. Porém, eu a recebi como presente e fiquei surpresa ao encontrar uma edição que, além de ser lindíssima por fora, é mais ainda por dentro. A parte interior da capa é dourada, as páginas são amareladas, e a diagramação ficou ótima. O início dos capítulos sempre é encontrado com uma fonte que, segundo comentários, é a própria caligrafia da autora. Ás vezes, ela está um pouco incompreensível, mas, com calma, é possível distinguir todas as palavras perfeitamente bem.

Neste ano, tornei como meta ler mais clássicos, visto que é um caminho seguro para encontrar boas leituras. Razão e Sensibilidade foi uma surpresa positiva, gostei de conhecer mais sobre uma época tão decorosa e diferente da atual. Ainda há características que são encontradas em nossa sociedade, porém, são justamente as que Jane critica. A leitura deste livro foi rápida, muito fluida, e o desenvolvimento do mesmo, satisfatório. Recomendo a leitura, e espero ler outras obras da autora e poder recomendá-las com tanto afinco quanto esta. É algo que realmente vale a pena.
Razão e Sensibilidade