Esse livro é um dos mais pedidos do momento. Lançamento de estreia da autora brasileira Marina Carvalho, Simplesmente Ana conquistou lugar em muitas estantes e em muitos corações também. Eu, ao mesmo tempo em que ficava feliz por ver críticas tão boas sobre o livro, também tinha receio em lê-lo. E não, não era pelo fato de ler literatura nacional, mas pelo início do mesmo. E vocês já vão entender:
Ana Carina é uma garota normal de Belo Horizonte que, certo dia, acaba descobrindo ser uma princesa. E isso acontece muito por acaso: sua mãe é dona de um buffet famoso e estava participando do Mais Você, programa de Ana Maria Braga, e, através desse programa, o seu pai (que é rei da Krósvia) descobre a existência dela. Aonde ele foi procurar por mais informações? É claro, no Facebook!
E foi assim que ela teve sua vida mudada da noite para o dia. Essa premissa já não é um pouco conhecida? Nunca li o livro O Diário da Princesa, da Meg Cabot, mas, quando pequena, assisti a adaptação inúmeras vezes. Fiquei com um pé atrás por saber que eles eram tão parecidos.
Enfim, Ana vai conhecer a Krósvia: um país europeu que nem conhecia. Sua sorte é que praticamente todos falam inglês, então ela pôde se comunicar com muita gente e fazer novas amizades, como, por exemplo, com a cozinheira do castelo. Uma das partes mais interessantes do livro é ler sobre essa miscigenação de costumes, Ana aceitando um pouco dos costumes europeus e eles aprendendo mais sobre os brasileiros.
Além dos empregados e do rei, ela conhece um meio-irmão emprestado: Alex. Ele é enteado do seu pai, porém a mãe dele já morreu, então o que os mantém ainda em contato é um respeito e amizade fortes entre o rei e Alex. O problema é que essa amizade parece que não vai acontecer entre Ana e Alex, já que, desde a primeira frase dele, Ana só percebe repúdio e raiva. Talvez um pouco de desconfiança? Pois bem, só lendo para descobrir se esses sentimentos são ou não são coisa da cabeça de Ana.
Senti tanta coisa diferente durante essa leitura! Mas algo que eu não posso negar é que, do início até o final, eu sabia que seria algo prazeroso, leve e divertido, que alegraria meus dias de férias. Simplesmente Ana pode não ser o livro mais original do mundo, mas cumpre o que promete: ser um chick-lit delicioso.
É uma leitura fácil e recomendada. Marina arrasou!
